Amar a Pátria
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Brasilino Godinho |
SÓCRATES E OLIVENÇA |
Estremoz, 19 de Janeiro de 2008 |
REGIONALIZAÇÃO - SIM OU NÃO? |
1- O que é a Regionalização, na prática? Regionalização é a divisão do País em regiões, independentes ou com grande grau de independência, face ao Governo Central de Portugal! 2- O que se ganha em Regionalizar? Aparentemente ganha-se em descentralizar o Poder Central, aproximando o poder de decisão dos cidadãos! Isto é, em vez de ser Lisboa a decidir tudo, as Regiões decidirão o que é bom para os cidadãos! 3- É isto verdade? - Só em parte. Porque se realmente há a vontade de aproximar o poder de decisão dos cidadãos, então nada melhor do que dar às Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia os poderes e os meios necessários para que estes órgãos decidam do que é preciso para as suas populações. O que tem sido feito pelos Governos do PSD e do PS é o seguinte: - Dão mais Responsabilidades às Câmaras e às Juntas mas não lhes têm dado o dinheiro e autonomia para decidirem e assim poderem fazer tudo aquilo que é necessário para melhorar as condições de vida dos portugueses! - Ou seja, os Governantes do PSD e do PS dão por um lado e tiram por outro. 4- O que se perde com a Regionalização? - Devolvo a pergunta aos cidadãos, colocando-a da seguinte forma: A) * Será que Bruxelas respeita mais um Governo Central que representa dez milhões de pessoas ou um presidente de uma região que represente duzentos ou trezentos mil cidadãos? B) * Partindo o País em Regiões, Portugal fica mais forte ou mais fraco para defender os seus interesses na União Europeia? 5- Quem ganha com a Regionalização? - Os novos senhores, que por delegação dos seus Partidos vão ter uns LUGARES bem pagos. - É que no Governo Central já não há mais lugares para distribuir. Já não há mais benesses para dar e portanto querem criar mais lugares políticos para dar aos amigos. 6- Quem perde com a Regionalização? - Todos os portugueses de Boa Fé, que Amam o seu País que lhes foi dado em Testamento pelos seus Pais, Avós, Bisavós, enfim pelos seus antepassados. - Perdem os Presidentes de Câmara e de Junta de Freguesia sérios, aqueles que lutam com a falta de meios e que vêem surgir por de cima deles uma estrutura política que não tem razão de ser e que os vai impedir de reclamar junto do Governo da Nação os meios a que têm direito para melhorar as condições de vida das suas populações. 7- Quem está mais perto das populações? - Um Presidente Regional ou um Presidente de Câmara ou de Junta de Freguesia? Pensem nisto caros Portugueses pois querem, e estão, a enganar-nos! 8- Argumento Histórico - Um Povo, com Língua comum, História comum, Interesses comuns, nomeia os seus representantes para que o Governe, organize a vida em sociedade, que os defenda de outros povos! - Ou seja um Povo constitui-se em Nação coesa a qual nomeia um Governo que trabalhe para o bem desse mesmo Povo. - Portugal é o ÚNICO PAÍS EUROPEU, a que a uma NAÇÃO/POVO corresponde um ESTADO UNO. - Temos 860 ANOS de existência! Estes novos senhores, seduzidos por interesses estrangeiros, querem agora destruir o que foi construído com o suor e o sangue dos Portugueses durante gerações! E nós cidadãos de bem vamos permitir que isto aconteça? - A resposta para mim é clara: NÃO!! - Você, caro Leitor, decida, se quer vender Portugal ou se tem orgulho em ser Português. - Acresce a tradição de séculos em Portugal: o Municipalismo. Na realidade em Portugal sempre se tentou aproximar o Governo dos cidadãos e isso sempre foi feito dentro destes princípios. Mudar para melhor, tudo bem! Mudar para mudar, só para mudar, Não! Mudar para piorar e afastar os populações do Governo da Nação, NÃO! Se ALGUNS SENHORES querem criar mais alguns lugares e poderes para os seus amigos e clientelas do PS e do PSD arranjem outra forma de o fazerem. Por esta via, Não! Miguel Mattos Chaves |
Caixa Geral de Depósitos |
Mas divulga mesmo por favor OS VAMPIROS DO SÉCULO XXI Relativamente à mensagem remetida, com o título em referência, esclareço o seguinte: - A notícia da CGD ( Caixa Geral de Depósitos) tencionar cobrar comissões de manutenção nas contas sem movimento e com saldos inferiores a determinados montantes não é nova: a circular da Caixa para os clientes foi remetida há cerca de um ano. Perante os protestos que levantou nos clientes e na comunicação social a Caixa suspendeu a medida; - Existem dezenas de milhares de contas com montantes residuais, de pessoas que, por qualquer razão, tiveram que abrir certas contas e que nunca mais as movimentaram, sendo de admitir até que muitas dessas pessoas já não sejam vivas, e os herdeiros desconheçam esses saldos ou simplesmente não estejam interessados em habilitar – se a eles por o seu montante não compensar o custo quer de dinheiro quer de tempo das diligências necessárias para obter o proveito; - A existência desses milhares e milhares de pequenas contas sem movimento acarreta contudo custos elevados de sistemas informáticos, de pessoal, etc.. Esses custos acabam por reflectir – se nas taxas de juro que são pagas aos pequenos aforradores – e que sem eles poderiam ser um pouco melhores…- ou nas taxas de juro dos empréstimos, que poderiam ser um pouco mais baixas ou ainda nas restantes comissões que a Caixa cobra e poderiam também ser um pouco mais baixas… - Poderiam ser simplesmente os lucros um pouco menores, dir–me–ão, e de alguma forma é isso que acontece pois as taxas de juro são essencialmente ditadas pelas condições de politica monetária fixadas pelo Banco Central Europeu e as restantes comissões pelo nível das praticadas pela concorrência. Mas os lucros da Caixa revertem para o Orçamento Geral do Estado, isto é, para financiar as nossas escolas, hospitais, polícias, etc. Assim, quer directa quer indirectamente, alguém da comunidade está a ser injustamente prejudicado por existirem custos desses milhares de pequenos saldos em contas esquecidas, sem movimento;. Há assuntos que não são fáceis, que têm que ser decididos com ponderação e em que a primeira reacção emotiva que provocam nem sempre é a mais justa… |
Consulado Geral de Portugal em Sevilha |
O Governo Português anunciou que irá encerrar o Consulado Geral de Portugal em Sevilha. Esse encerramento implica a perda de um Edifício Histórico português, que foi construído para albergar o Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Sevilha de 1929 e cuja propriedade será devolvida ao Ayuntamiento de Sevilha. Grupo Promotor do Círculo de Portugal em Sevilha |
Salazar, porquê?
Tínhamos as armas e a força para servir e não para recalcar aos pés a vontade da Nação.
A Pátria está à venda, está sujeita a discussão, porque quem se arvorou em seu defensor não a defendeu e não honrou a confiança recebida de todos nós.
Recordando José Afonso
Luís Alves de Fraga
A ideia surgiu e está
O homem que durante quase quatro décadas foi responsável por uma retrógrada ditadura política em Portugal aparece agora entre os mais famosos portugueses de sempre.
Parece perfeitamente irracional que um Povo, vivendo já há trinta e três anos em regime democrático, faça arribar da neblina da História recente um ditador cruel, mesquinho e medíocre. Que fado estará na origem de tal aberração?
Pessoalmente, parece-me simples explicar tal fenómeno. Para tanto, terei de decompor as várias estruturas que o suportam.
Em primeiro lugar, tudo se justifica com base na manifestação da vontade expressa de uma pequena, mas activa, clique de velhos admiradores do antigo governante. Manifestam-se com o mesmo entusiástico proselitismo com que no passado marcharam nas fileiras da Mocidade Portuguesa ou, em casos mais raros, nas da Legião. São saudosistas de um sistema do qual só conheceram os aspectos menos perversos; saudosistas de uma ordem construída sobre contra-valores dos quais ainda não tinham idade para se aperceberem completamente; são saudosistas de uma situação que, parecia, os havia beneficiado ou iria beneficiar. Seja como for, esses são poucos e pouca ou nenhuma influência têm no normal decurso dos acontecimentos nacionais.
Depois, vem um muito maior e mais perigoso grupo de cidadãos que, por andarem mal informados, por serem verdadeiros ignorantes do passado, por ouvirem dizer aos anteriores coisas que lhes perecem maravilhosas, se tornaram nos continuadores ideológicos dos saudosistas. Não fazem a mais pequena ideia do que é viver sob um regime ditatorial; não imaginam o que é a falta de liberdade de expressão do pensamento, nem o terror da perseguição constante por se estar em desacordo com as decisões de quem ilegitimamente manda, nem a desinformação que cai sobre toda a sociedade. É gente que idealiza a ditadura como uma bela solução para os destemperos dos governantes democráticos. Mas pior do que a ignorância é que muitos desses vendilhões da democracia são descarados oportunistas capazes de cederem os mais queridos valores sociais em troca do usufruto de vantagens superiores às dos seus concidadãos. E se quisesse mencionar nomes conhecidos de quem viveu o Estado Novo em tal situação, gastaria algumas páginas a citá-los. É o atrevimento da ignorância que movimenta este vasto grupo ou, o que é pior, o escondido oportunismo de quem espera beneficiar com a mudança.
Há, depois, uma mole imensa de supostos simpatizantes de Salazar e do que ele representou. É composta por todos aqueles a quem eu designo por revanchistas. Umas vezes, são ignorantes do passado, mas simpatizantes quase convictos da democracia, e outras, é gente que alimenta em si um forte sentimento de despeito político. Curiosamente, este grande grupo só se manifesta em favor de António de Oliveira Salazar por força do mau comportamento dos dirigentes políticos que nos governam ou governaram, como consequência da situação caótica a que chegou o país. Nada, ideologicamente, os identifica com o Estado Novo, mas também já pouco se sentem identificados com esta democracia rastejante onde infelizmente vivemos cada dia que passa. Quer dizer, este grande grupo de apoiantes de Salazar encontra no desconforto do presente o fundamento para a exaltação da figura do pretérito tirano. Em consciência, não os culpo. Culpo os políticos que nestas décadas de democracia deixaram que se instalasse em cada um de nós — comuns cidadãos pouco afortunados pelas prebendas distribuídas entre os mais descarados apoiantes de quem esteve no Poder — o desencanto e a descrença nas virtudes do mais justo e equilibrado regime político que a humanidade concebeu (quando não é traiçoeiramente vilipendiado pelos que, ao contrário de servirem, se servem).
A Pátria está à venda, está sujeita a discussão, porque quem se arvorou em seu defensor não a defendeu e não honrou a confiança recebida de todos nós.
Não, não estou nem nunca estarei com quem clama por Salazar. Mas não posso estar a defender todos quantos malbarataram um valor que nós, os militares que estivemos com os ideais de Abril, lhes entregámos de boa fé esperançados que saberiam gerir o que nós não quisemos por não sabermos como o fazer da forma mais correcta e justa para o Povo. Povo com o qual nos identificámos desde a primeira hora, porque, afinal, todos, sem excepção, éramos filhos do Povo donde provínhamos. Tínhamos as armas e a força para servir e não para recalcar aos pés a vontade da Nação.
Hoje já quase todos nós, os militares de Abril, ultrapassámos a barreira dos sessenta anos de idade, mas, continuando a acarinhar um sonho de justiça social, cada vez mais, somos as primeiras vítimas do Poder que quisemos equilibrado e ponderado, justo e respeitado. Contudo, quem souber olhar-nos bem no fundo dos olhos, ainda lá vê brilhar o fulgor de um grande ideal plasmado nos versos de Grândola, Vila Morena, pois ainda acreditamos ser possível que, «dentro de ti, oh cidade», haja «em cada esquina um amigo, em cada rosto igualdade».
Luís Alves de Fraga
Como diria o nosso saudoso Fernando Pessa: "e esta heim?"
All...garve O Governo português vai investir, só este ano, nove milhões de euros na promoção e realização de eventos no Algarve. E, para vender melhor a região, o Governo aprova e paga uma mudança do nome de português para "um género" de inglês.
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Angola proibe portugueses
Lusa/SOL |