Amar a Pátria
é um dever de todo o cidadão

Domingo, 18 de Dezembro de 2005

A lei do mais forte...

   

A legitimação da usurpação

A Espanha desde 1801 que procura justificar-se, justificando aquilo que não tem justificação entre dois povos vizinhos e que viviam uma relação pacífica. Ao longo de 200 anos, tem desenvolvido toda uma argumentação similar, por exemplo, à usada por Adolfo Hitler fundamentar o direito de invadir e ocupar os povos vizinhos. 

Esta argumentação é hoje difundida através da Internet no site a Diputación de Badajoz (DB), onde explicitamente são assumidas teses que inspiraram o nazismo. Á luz do direito Internacional, e nomeadamente da Declaração Universal do Direito do Homem são textos que devem merecer a mais completa repulsa de qualquer ser humano. 

 

 
 

Reconstrução da Hispania Romana

O reino da Espanha que se formou em 1492, surge com o ideal de unificar a Península Ibérica num único reino.  Ao longo de séculos afirma-se possuída de um espécie de missão divina - a de refazer aquilo que os romanos uniram e a queda do Império dividiu. Para isso, precisa de anular a diversidade de povos e culturas, e sobretudo de dominar Portugal. Á diversidade opõem a uniformidade, ao diálogo as armas. 

A Espanha sente-se a legitima herdeira do território que os portugueses ocupam. Embora seja um reino historicamente posterior, afirma a sua anterioridade em termos de direito territorial. Nenhuma usurpação feita a Portugal é, neste contexto, um roubo, mas uma reposição da ordem natural das coisas.  

Tomada de Olivença foi assumida por Godoy, em 1801, como primeiro passo para uma anexação futura de Portugal. Valia todas as traições. Depois dele, muitos outros manifestaram idênticos desígnios, como Francisco Franco, que se dedicou a estudar a forma de "Como Ocupar Portugal em 12 dias".   

 

 
 

Espaço Vital

Olhando para o mapa da Península Ibérica, Portugal é visto pelos espanhóis como uma extensão do seu próprio território. Olivença é ainda hoje descrita como "um posto avançado em terras de Espanha, uma espécie de espinha encrava no flanco sul da capital da Extremadura ( "un puesto avanzado en tierras de España, especie de espina clavada en el flanco sur de la capital de Extremadura.", site oficial da DP, 2002. O texto é assinado pelo neonazi Luis Alfonce Limpo Dínis).  Portugal e Olivença são uma excrescência anómala de Espanha. A geografia tem razões que os homens desconhecem. A usurpação de Olivença foi antes de tudo determinada por imperativos de natureza geográfica. 

 

 
 

Lei do Mais Forte

 

A tese espanhola é curiosamente a mesma de Cálicles, na célebre obra de Platão, Górgias. Ao mais forte tudo lhe é permitido. O roubo não existe quando a vítima ( o mais fraco), sob coacção, se dispõe a declarar a inocência do criminoso ( o mais forte). A Espanha invade Portugal, com o apoio dos franceses, apossa-se das suas terras e, sob coacção exige-lhe que confirme o  roubo que acaba de praticar, dando-lhe Olivença por escrito (Tratado de Badajoz, firmado em 1801, entre Portugal e Espanha). 

Na mesma lógica, se os nazis nos campos de concentração, tivessem exigido aos seus prisioneiros que, por escrito, declarassem aceitar a sua morte, estes estariam hoje ilibados de qualquer crime contra a humanidade.

 

 
 

Inexistência de Fronteiras na União Europeia

 

O último dos argumento avançado pela Espanha para justificar a anexação de Olivença, é mostrar a irrelevância da questão face ao actual contexto político europeu: Considerando que na União Europeia não existem fronteiras, não há razão para a se colocar o problema da usurpação de Olivença. Este território não pertence a Portugal, nem à Espanha, mas faz parte da União Europeia. 

 

 
 

Olivença, Gibraltar, Ceuta, Melila, etc.

 

A Espanha recusa-se a considerar em pé de igualdade a questão que se coloca em Olivença, com a que existe em relação a Gibraltar (anexada pela Inglaterra no século XVIII), ou Ceuta, Melila e outros anexados pelos espanhóis em Marrocos e reclamados por este país.

Não colocando de parte a similitude destes territórios, há todavia uma situação particular em relação a Gibraltar, e que é a seguinte. A contrário de Olivença, Ceuta e Melila, a sua população viveu sempre neste rochedo em plena democracia, podia manifestar a sua concordância ou discordância sobre o invasor, manter a sua cultura. No caso dos territórios ocupados pela Espanha o que predominou foi a repressão numa das mais cruéis ditaduras do mundo. Em Olivença, por exemplo,  a repressão ultrapassou todos os limites. Os vestígios da usurpação e do etnocídio  continuam a ser meticulosamente apagados, chegando-se a ponto de mudar os nomes das terras.  
 

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Quem são os Imigrantes ?

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Ranón Rocha Maqueda, alcaide de Olivenza desde 1979, vendo-se ao fundo um dos belos edifícios portugueses. Este edifício, assim como tudo que o que existe neste concelho, foi espoliado após a ocupação para servir de sede governo a gerações de usurpadores e responsáveis por crimes contra a Humanidade. (Expresso, 25/3/2005)

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Os portugueses que vivem em Olivença (Olivenza em espanhol) são imigrantes? Não estão eles num território português ? O que se passará na sua cabeça ? (cerca de 100 portugueses segundo Ranón Maqueda) Provavelmente o mesmo que se passa na cabeça dos palestinos que trabalham e vivem nos territórios que lhes foram ocupados por Israel. O mesmo que se passa na cabeça de alguém que se vê obrigado a viver como estrangeiro, numa terra que lhe foi roubada e os seus antepassados exterminados.

...

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Anular Memórias. Rectificar a História

 

Hitler mandou destruir a aldeia dos seus pais para que nada se soubesse das suas origens. As lápides dos cemitérios, os arquivos onde constassem os seus registos, os pessoas que os conheceram, tudo se tornou numa ameaça pessoal. Hitler temia que fossem descobertos antepassados judeus.

Estaline mandou retocar fotografias e cartazes para apagar as imagens dos seus adversários políticos. Todos aqueles que suspeitava que pudessem conhecer factos que contrariassem a versão oficial da sua vida foram aniquilados. Depois uma legião de historiadores criaram uma história da Rússia adequada à legitimação do seu poder.

Em Olivença tudo isto se passou durante dois séculos. O próprio nome desta vila portuguesa começou por ser rectificado: em vez de Olivença, os espanhóis escreveram "Olivenza". A intenção é sempre a mesma: apagar, rectificar para criar o vazio, possibilitando desta forma a construção de uma outra história mais adequada à legitimação da barbárie.  

extraido de : Olivença, Olivenza

 

Portugal Ressuscitado editou às 19:23
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Sábado, 17 de Dezembro de 2005

Portugalidade Oliventina em perigo

Portugalidade Oliventina em perigo

 


CIA mandou retirar questão de Olivença do seu anuário de conflitos Internacionais

Pressão espanhola na base de postura norte-americana

 

A CIA - Agência Central de Inteligência Americana, apagou as alusões à localidade raiana de Olivença, que constavam do seu relatório anual sobre disputas internacionais, entre Portugal e Espanha. Madrid questionou Washington e o "litígio" ibérico, congelado desde 1815, vai continuar a ser ignorado pelos dois países, apesar de intensa contestação, ainda actual, da associação portuguesa "Grupo dos Amigos de Olivença".

Segundo esta entidade, foram as "pressões" do governo de Madrid que estiveram na origem para que a referência à Questão de Olivença fosse omitida no "World Fact Book", depois de já ter constado naquela publicação, editada sob a chancela da CIA.

Recorde-se que em 2003, o relatório da agência americana incluía o território de Olivença, outrora "subtraído" a Portugal, na lista de disputas fronteiriças entre os dois vizinhos ibéricos, facto que motivou grande alvoroço em Espanha, tendo o diferendo luso-espanhol sido colocado ao mesmo nível dos casos conhecidos da Faixa de Gaza, de Caxemira, e até do Kosovo (Nota:errado! O Relatório da CIA NÃO FAZIA tais comparações).

Com a imprensa espanhola a fazer eco do relatório da CIA, o presidente da Junta de Extremadura, Juan Rodríguez Ibarra, saiu a terreno para reclamar do Governo de Madrid, a defesa da "espanholidade de Olivença", referindo que o Alcaide daquela localidade já tinha convidado o director da CIA a visitar a cidade localizada junto ao Guadiana. Entretanto, também neste período, um livro publicado por um ex-embaixador espanhol, que defendia um estatuto de cosoberania para Olivença, entre portugueses e espanhóis, veio trazer "mais lenha para a fogueira", criando opiniões divergentes sobre um conflito que, para muitos, continua fechado nos arquivos diplomáticos.

Mas já no ano transacto, a CIA tinha retocado o assunto no seu relatório, e em vez de referir que o Estado Português nunca reconheceu a soberania espanhola sobre aquela terra, passou a constar que "alguns portugueses continuam a reivindicar a posse da localidade raiana", e a verdade é que, apesar dessas alterações, a pequena cidade de Olivença, com apenas 10 mil habitantes, continua a constar nos mapas de conflitos divulgados pela agência de investigação.

Recorde-se que as autoridades da Extremadura sempre consideraram o relatório da CIA de 2003 como um erro e uma demonstração de ignorância, enquanto em Portugal foi motivo de congratulação por parte de alguns movimentos cívicos que lutam por esta causa, apesar de alguma imprensa ter destacado o facto da CIA dar relevo a uma questão em que os governos de Madrid e de Lisboa tudo fazem para não constar na agenda diplomática. Apesar de algumas personalidades portuguesas continuarem a referir a "vergonha nacional" de Portugal ter esquecido a reivindicação da terra de Olivença aos vizinhos da Península, a verdade é que não se pode esperar muito desta causa territorial, se recordarmos que, ainda recentemente, Martins da Cruz, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros do governo da coligação PSD/CDS, chegou a afirmar que a questão de Olivença "estava congelada desde o Tratado de Viena, em 1815", e que "não figura na agenda política portuguesa".

Todavia, é claro que a posição espanhola não deixará de ser arrogante e maliciosa, se tivermos em conta que, não querendo devolver Olivença a Portugal, assim como Ceuta e Melilla, no Norte de África, ao Reino de Marrocos, continua a lutar com todo o empenhamento diplomático para retirar Gibraltar aos ingleses, mesmo contra a vontade destes.

Jornal "MIRADOURO", Cinfães, 02-Dezembro-2005
Escreve:Carlos Oliveira (jornalista)


Veja aqui parte da página da " THE WORLD FACTBOOK" referente ao nosso país neste ano de 2005.


 

Disputes - international:
Definition Field Listing
none
Illicit drugs:

Definition Field Listing
gateway country for Latin American cocaine and Southwest Asian heroin entering the European market (especially from Brazil); transshipment point for hashish from North Africa to Europe; consumer of Southwest Asian heroin

This page was last updated on 1 November, 2005

 

Portugal Ressuscitado editou às 19:02
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